Falar do Autismo é muito mais do que ver um transtorno, é poder caminhar
em meio a um mundo que é só deles. O Autismo é um termo geral usado para
descrever o “Transtorno do Espectro Autista” (TEA).
É uma alteração que afeta a
capacidade de comunicação, de socialização
e comportamento. Eles têm uma certa dificuldade com jogos simbólicos, é
repetitivo e restritivo. O mesmo tem variações de humor e ansiedade. O grau
mais leve não há comprometimento da fala e da inteligência. Já tem formas de
grau mais forte em que o paciente se mostra
agressivo, incapaz de manter contatos interpessoais e que tem um retardo
mental. “Um em cada 10 autistas não consegue
falar, 9 em cada 10 não têm emprego regular e 4 em cada 5 adultos autistas
ainda são dependentes de seus pais”, disse Mottron. É importante a
valorização e o reconhecimento da subjetividade de cada autista. Na
adolescência as manifestações do Autismo dependem muito de como ele consegue
aprender as regras sociais. Existe alguns casos de pacientes que conseguem
fazer uma interação social, eles não tem ideia do que seja paixão, mas tem uma
capacidade de estabelecer relações duradoras em alguns casos. Tem casos de
autistas casados, com filhos e independentes. Muitas pessoas por não conhecerem
o transtorno acham estranho a forma como eles se expressão, acabam achando que
eles são “loucos” . Alguns distúrbios psiquiátricos mais comuns na adolescência
é a depressão, síndrome de Tourette, transtorno de ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo.
Precisam de uma atenção maior quando ocorre de ter mais de uma condição ao mesmo tempo por precisar de tratamento.
Fazendo uma analise do
documentário podemos notar o quanto se fala sobre interações sociais. O Autista
tem uma certa dificuldade de manter o foco em mais de um assunto, para eles é
difícil manter um contato social com as outras pessoas pelo fato de não se
interessarem por qualquer assunto. A importância de um trabalho multidisciplinar
dentro das necessidades da família e do paciente é muito importante. O Autista
é simples. O mundo dele é restrito, e só ele consegue navegar por esse mundo. Deixo como sugestão
esse documentário incrível que mostra de uma maneira muito simples esse mundo
que pra alguns é tão distante e que para outros é tão perto.
Por: Thays Torres
Imagem 1 - http://asidbrasil.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/autismo1.jpg
Imagem 2- Cena da
Novela Amor à Vida. A Linda (Bruna
Linzmeyer) interpretava uma autista e Rafael (Rainer Cadete) interpretava um
advogado que era apaixonado por ela.
Imagem 3- Cena da Novela Amor à Vida. A Linda (Bruna Linzmeyer) interpretava uma autista.
REFERENCIA


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