Nesta sociedade capitalista, individualista, esquisita
e esquecida, me cobram uma postura mesmo
que seja cega, dominada, parada e de massa, e
onde tento buscar minha existência, não uma aparência, sim, uma diferença
me jogam ao esquecido, sofrido e à
desesperadora vida real.
E
na tentativa de viver, esqueci que não podia ser feliz, apenas correr, ter, produzir
e sem tempo para sorrir; sem tempo para ser, e só assim no final, talvez tudo
se torne real; Real? Esqueceram-se de
falar, avisar, comunicar, sussurrar que
tudo era engano, apenas um plano, que não há tempo para sonhos; Sonhos? Enlouqueci, me perdi, senti, entendi e comecei a
ouvir, deixei de perceber, e comecei a
crer que para viver não precisaria
convencer. Tudo se mostra tão certo, com
meu jeito incerto e nada que seja complexo, e
são coisas como o olhar, o respirar, e o caminhar, é o que fará parte de minha rotina; e se tudo isso for minha cina , e com estima, no final do dia entenderia que a vida somos nós que criamos. E os desenganos? Estes
superaram? Não peço que entendam, é que
dentro de todo esse esquema, não quero que minha
falta seja preenchida com tantas coisas vazias e falhas, e o vazio que tenho, vou preenchendo com as duvidas que venho tendo.
Quando
minha jornada chegar ao fim, o fim;
espero ter chutado pra longe de mim todas as
pedras que vi, neste caminho que espero
um fim, enfim, é o fim.
Por: Marta Silva
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