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MUNDO DOS VICIADOS


Pela diversidade de assuntos abordados gostaria de ponderar alguns estudos e testes psicológicos realizados pela Universidade La Salle, que tinham o intuito de analisar a gravidade que a internet em excesso causa no quotidiano do jovem contemporâneo, e que suas tecnologias consequentes, podem causar num sujeito. O jovem está cada vez mais, mudando suas rotinas saudáveis e cada vez mais se isolando num mundo de fantasias, que encontra ali, na internet... Podendo dar ênfase que nem sempre foi assim, desde que as redes sócias engrenaram com força no nosso mundo, clivando assim à distância e proximidade numa só solução. A partir daí se tira a preocupação dos Viciados em Internet.Em relação a quem teria mais propensão à dependência, Nanci Azevedo Cavaco destaca o tímido, pela dificuldade de se expor e por encontrar, na tela, um ambiente seguro para interagir; o ansioso, que deseja ter controle sobre tudo; e o compulsivo, por se fixar e repetir o mesmo comportamento várias vezes. "Alguns aspectos psicológicos e sociais colaboram com o distúrbio, como fobia social, baixa autoestima, depressão, solidão e isolamento."
Considerada por médicos e especialistas uma dependência tão crônica quanto à de substâncias como álcool e cocaína, o transtorno já é reconhecido pela Associação Americana de Psicólogos como Internet Addiction Disorder  (Transtorno do Vício de Internet). O problema afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Universidade La Salle, nos Estados Unidos, e 4,3 milhões no Brasil. Números que só tendem a crescer pela maior facilidade de acesso à web e pelo desenvolvimento tecnológico.
Jovens são maiores vítimas
A preocupação dos organismos mundiais se concentra nos jovens e nas crianças, sempre mais vulneráveis a este tipo de dependência. Só para se ter ideia, os Estados Unidos, a China e a Coreia do Sul já registraram casos de mortes de rapazes e moças que passaram dias ininterruptos em joguinhos virtuais.
A internet se tornou uma ferramenta poderosa para encurtar distâncias, agilizar procedimentos e facilitar a vida de maneira geral. O problema é que foram surgindo outras dinâmicas, como sites de relacionamento, redes sociais e jogos, produzindo um fenômeno que tem alterado a rotina e a realidade das pessoas", analisa a psicanalista e neurocientista Nanci Azevedo Cavaco, sócia fundadora da Academia do Cérebro.

 
O fato é que a internet proporciona um prazer quase imediato, ativando um sistema de recompensa no cérebro que estimula o usuário a querer repetir a sensação. "A web seduz o homem contemporâneo que busca se satisfazer com rapidez e facilidade. A 'recreação' está disponível a qualquer momento e na intensidade que desejar, e assim ele dribla o mal-estar imposto pela realidade. Além de sacrificar as relações e interações pessoais e se tornar refém de uma máquina que despeja imagens, jogos, soluções velozes", reflete Araceli Albino, psicanalista e doutora em psicologia, presidente do Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo.
Vivemos uma realidade que, de fato, tem mudado de maneira significativa. Um dos pontos centrais de toda esta transformação, sem dúvida alguma pode ser atribuído ao nosso acesso à tecnologia. Em uma época em que estar conectado virou algo normal – no computador de casa ou do trabalho, pelo laptop, smartphone ou tablet, – a tecnologia se tornou parte de nosso dia a dia.”Drª Cristiano Nabuco.



O indivíduo vivencia uma série de experiências agradáveis que incluem desde a possibilidade de abstrair o tempo até um incrível sentimento de poder, "em que cada um é o 'senhor' que determina, com o apertar de uma tecla, se exclui ou se conecta a pessoas e informações de maneira imediata no mundo inteiro", diz Nanci Cavaco.

Outro ponto que contribui para o vício é a falsa ideia de que você pertence a um grupo, tendo a possibilidade de interagir com todos e podendo se apresentar como quiser, subtraindo em parte ou totalmente o que não gosta em si mesmo. O hiperconectado perde, mesmo, o controle sobre a prática. "Acredita-se na relação entre o uso abusivo da internet e o encolhimento de regiões cerebrais, em particular da área responsável pelo autodomínio."






Por: João Ricardo


Referencias: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/17/vicio-na-internet-nao-para-de-crescer-faca-o-teste-e-veja-se-corre-riscos.html.


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