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“Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto”. Francis Bacon

Qual a importância de uma amizade na sua vida? Essa pode parecer uma pergunta simples, mas é carregada de uma complexidade enorme. Você já parou para pensar na sua relação com os seus amigos? Como vocês se conheceram? Qual o grau de confiança que você deposita em seus amigos? Você conseguiria viver sem ter amigos? Essas e outras múltiplas perguntas em relação à amizade tem um foco em comum na psicologia social – as atrações interpessoais.
Os relacionamentos são o âmago da nossa existência, na medida em que, ao longo de toda a vida, dependemos uns dos outros. Como bem definiu Aristóteles, somos “animais sociais” e, portanto, desde que nascemos temos a necessidade de pertencimento.
Os estudos da psicologia social a esse respeito indicam diversos fatores responsáveis pelo início de uma amizade. Um dos mais influentes é a proximidade: As pessoas com as quais você tem um maior contato têm maior probabilidade de tornarem-se seus/suas amigos (as). Devido à familiaridade, ou ao efeito da mera exposição, quanto mais exposto estamos ao estímulo, torna-se mais provável gostarmos da pessoa. Na ausência de aspectos negativos, a familiaridade gera atração e simpatia, mesmo pela internet.

 “Ao contrário da crença popular, não acredito que os amigos sejam necessariamente as pessoas de quem gostamos mais. Eles são simplesmente as pessoas que chegaram primeiro” (Sir Peter Ustinov, 1977).

Correlacionado ao efeito da proximidade está a interação: não é a distância geográfica que é crítica, mas a “distância funcional” – ou seja, a que frequência os caminhos das pessoas se cruzam. A interação constante permite que as pessoas explorem suas semelhanças, sintam afeição umas das outras e se percebam como uma unidade social (Arkin & Burger, 1980).

“Quando não estou perto da pessoa que amo, amo a pessoa perto da qual eu estou” (E. Y. Harburg, Finian’s Rainbow, Londres: Chappell Music, 1947).

Mas por que a proximidade gera a simpatia? Além da disponibilidade, que permite às pessoas descobrir características comuns, há o fato de antecipação da interação: a expectativa da simpatia – imaginar que alguém será agradável e compatível – aumenta a possibilidade de um relacionamento recompensador.
Diversos estudos têm trazido ao campo da psicologia social – e também a outras vertentes da psicologia – a importância de se formar laços afetivos: o acolhimento emocional é fundamental para a saúde física e psíquica do ser humano.


“Lembre-se de não armazenar o seu amor. Ao contrário, permita que seu amor floresça, e compartilhe-o, ofereça-o, permita que ele cresça”. 
OSHO


Alunos da 1303 reforçando os laços afetivosFonte: Acervo Pessoal

Por: Kristine Albuquerque

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